segunda-feira, 29 de novembro de 2010

A comemoração

Comemoramos os quatro anos da Alice do jeito que ela gosta e merece: com uma linda festa, muitos amigos, animação, doces e brinde no final (risos - capa de Chapeuzinho para as meninas e máscara de lobo para os meninos). O tema foi escolhido por ela há meses - Chapeuzinho Vermelho - e eu adorei. Nessa fase em que as meninas só querem saber de princesas, fiquei muito feliz de ver que minha filha é uma criança que conhece outras histórias, gosta de livros. Sim, porque a Chapeuzinho foi apresentada a Alice através de livros. Porque não existe nada de Chapeuzinho por aí. Por isso, a mamãe aqui - que já adora uma bagunça de festa - teve que rebolar para fazer a decoração. Sorte minha de poder contar com a super ajuda das minhas tias Claudia e Dalva. Sem elas, a  festa não aconteceria. E no fim ficou tudo bem como eu gosto. Simples e bonito. 


Bonecas de papel by Denise Brandt.
Um super achado nas minhas pesquisas pela internet.

Não gosto daquelas mesas com mil informações. Gosto de festas que resgatam um pouco das comemorações de antigamente. Tenho feito assim desde que Alice fez um ano. Mas nessa festa de quatro anos eu gostei mais do estilinho. Sabe que eu adoraria trabalhar com isso? Mas ainda tenho muito o que aprender. Por isso adoro passear por vários blogs que me inspiram. Quem sabe, um dia....


Mini cupcakes e bolo by Glaucia - Cake Rizzo.
Outro super achado.  Tudo lindo e delicioso!

Bom, mas vamos voltar à festa da minha Liquinha: teve animação e teatrinho do Papa Vento, que Alice a-do-ra. Na hora do parabéns, ela não curte muito e chora. Acho que Alice, apesar do jeitinho solto e desinibido, não gosta de ser colocada em evidência. Teve ainda uma mesa com balinhas, jujuba, chocolates. Todas as guloseimas e besteiras que Alice gosta.





As crianças brincaram muito. Tinha cama elástica e ainda o parquinho do play da vovó, que é o máximo. E Alice terminou a festa cansada e muito feliz. Abriu todos os presentes, gostou de tudo. E foi dormir sem chupeta, porque esqueci de dizer antes, mas ela largou a "pupu" no dia de ser aniversário.

Agora, já estou começando a produzir a festinha do Bê, que será em janeiro. Pena que os dois fazem aniversário tão pertinho, assim fico o resto do ano sem ter festas para organizar (rs).

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Coração de mãe

O que fazer quando a cidade onde você vive está em guerra? Ontem, com o clima tenso do Rio, resolvi deixar Alice em casa. Não sei se fiz certo, acabamos ficando reféns da bandidagem. Mas como arriscar sem saber o que pode acontecer pelas ruas? Fiquei com medo do "bicho pegar" na zona sul na hora da saída da escola e Alice ficar ilhada por aí. Mas hoje, não pude mais guardar minha filhota em uma redoma de vidro. Temos que tocar a vida e rezar para que a guerra termine e a população possa voltar às ruas com tranquilidade.

Alice está na escola, o Bê está em casa doente, com febre, e o coração de mãe está apertadinho, trabalhando. Rezando para chegar o fim do dia, chegar em casa e ficar junto com meus filhos. Todos a salvo.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Parabéns Alice!!

Tenho uma filha de quatro anos!! Meu Deus, como o tempo passa rápido. Me lembro tão bem do dia em que Alice nasceu. Certamente foi o dia mais feliz da minha vida. O dia em que realizei o meu maior sonho: ser mãe. Mas ser mãe da Alice é ainda muito melhor de tudo o que sempre imaginei na vida. Com todas as manhas chatas dela. É a minha filha, o meu amor. 



Porque a Alice é carinhosa, é doce, é meiga. É birrentinha, é metida, é mandona, mas é encantadora. É simpática, é falante, é pequenininha, gulosa, bicudinha. É a minha "biju", o meu neném que já está virando uma menininha vaidosa, decidida, amiga de todos. Uma garotinha que gosta de brincar de bonecas, está começando a se interessar por desenhar, não vive sem o Bê - mesmo que brigue com ele o dia todo - é briguenta e é, acima de tudo, uma filha que nos enche de beijos, abraços, orgulho, palavras carinhosas.



Comemoramos o dia de hoje como ela merece: café da manhã na Argumento com a família, um almocinho simples e gostoso em casa, com o prato preferido dela (macarrão com ovinho) e uma tarde no Shopping da Gávea, onde ela trocou sua chupeta por um saco de balas e brincou no parquinho. Foi lindo vê-la entrando na loja, determinada, entregando a sua "pupu" para a moça e indo pegar suas balinhas. 



Ela estava feliz, sorridente como sempre, brincando com seus presentes. Mas o maior presente foi meu. Há quatro anos. Disse isso a ela, que sorriu e me beijou. Essa é a Alice.

Parabéns minha filha, minha vida, meu amor! Que a alegria do dia de hoje te acompanhe por toda a sua vida.


terça-feira, 2 de novembro de 2010

Ataque de fúria

Eu costumo ter ataques de fúria. Confesso que não tenho muita paciência. Esse é um exercício que preciso fazer diariamente, mas ultimamente tem sido difícil, por muitos motivos que prefiro nem comentar. Ando cansada demais, preciso de uns dias de férias e acabo descontando nos pequenos. Ainda mais depois de um feriadão, quatro dias sem babá e à serviço deles 24 horas por dia. Então, há poucos minutos eu dei uns gritos porque os dois não sossegavam na cama e, depois de um segundo de arrependimento, me deitei ao lado da Alice. Ela, chorando, me pediu que não brigasse mais com ela. Ai, que dor no coração. Chorei junto com ela, disse que isso só acontecia porque eu estava cansada e ela não me obedecia etc e tal. Não é fácil ser mãe, não é fácil educar, não é fácil encontrar o ponto de equilíbrio. 

Mas, apesar do cansaço, o feriado foi bom. Brincamos, passeamos, nos divertimos juntos. Teve até festinha de Halloween na casa da vovó Cecilia, com Chico, Manu, Vicente e Roberto. 

O Bê teve um programa só pra ele em dois dias. No sábado, Alice quis ficar na casa da vovó Cecilia - ela havia dormido lá na sexta - e eu, Paulo e Bêzinho fomos passear na Lagoa. Hoje, ela foi almoçar na vovó Irene e nós fomos almoçar com ele, tomar sorvete, andar pelo Leblon. Certamente foram momentos importantes para ele, que teve toda a nossa atenção.

E terminamos o dia na Argumento - como sempre - os dois à mil por hora, agitadíssimos. Brincando e brigando. Engraçado ver como eles se amam, querem ficar juntos, mas sentem ciúmes um do outro o tempo todo. Eles não entendem que podemos amar os dois da mesma forma.

Agora, finalmente, os dois dormem e eu posso descansar um pouco. Ainda bem que a semana é curta. Eles me enlouquecem mas também enchem a minha vida de alegria e amor. Não poderia mais viver sem meus filhos. Sábado e domingo teremos mais programas legais.

Sujos de bolo, como deve ser, na festinha de Halloween!