domingo, 27 de fevereiro de 2011

Na Lagoa

Hoje, demos uma folga para a piscina e passamos algumas horas brincando na Lagoa. A gripe está me pegando e as crianças começaram a espirrar. Alice e Bê adoram andar de bicicleta com a gente, depois se esbaldam no pula pula, se lambuzam de picolé. Depois do almoço, ficamos um pouco na casa da vovó Cecilia e do vovô Nando. 

Confesso que estou exausta. Não sou aquele tipo de mãe que delega os filhos para alguém no fim de semana - mesmo quando temos babá aos sábados e domingos, que agora é só em situações especiais - gosto de estar com eles, fazer programas diferentes onde eles possam se divertir. Mas fico muito cansada! Dependendo do programa, do estado de espírito do Bê no finde, ele não dorme e então não consigo parar um minuto (e assim foi no sábado e no domingo). E os dois não desgrudam de mim. Impressionante o poder de uma mãe. Hahahaha!! 

Mas eu também sei que essa época voa e que no futuro terei saudades dos meus pequenos agarrados em mim. Mas agora, que os dois já estão dormindo e a paz reina na casa, posso dizer pra vocês que passei a tarde sonhando com este momento: esticar as pernas, ver televisão, relaxar.

Amo, amo demais a Alice e o Bê. Vivo por eles, tudo o que faço na vida é pensando na alegria deles. Adoro ver a carinha dos dois de alegria!

Bê está falando tudo. Na fase do "que isso?". Está super genioso, respondão, não aceita um "não", implica com a irmã, grita. Mas eu tenho sido dura com ele, não posso deixar que isso cresça. Hoje, o coloquei de castigo no berço. Ele chorou, chorou e só saiu quando me pediu desculpas e me deu um beijo (foi rapidinho). Mas é muito carinhoso comigo, diz "quero você, mamãe". E eu me derreto. Impressionante a diferença de personalidade entre os dois, a diferença entre menino-moleque-levado e uma menina-mocinha-levada...

Alice está numa fase de dizer que já é grande, que pode isso e aquilo sozinha. Metida, metida! Pergunta se vai ter marido, se um dia vai ter carro, quando vai poder andar na rua sozinha (ai, essa menina vai nos dar trabalho) e a mais nova é "mãe, eu vou ter bebê na minha barriga?". Hahaha. 

Estão fofos. E apesar de me deixarem de cabelo em pé - e muitas vezes sem paciência - fico muito feliz em ver como meus filhos são queridos, como ficam bem em lugares públicos (tá, tem algumas manhas básicas, mas nada daqueles ataques que vemos muitas crianças fazendo no shopping, por exemplo). Cada um do seu jeitinho, meus filhos são demais!









terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Meu pequeno artista

Acho que já falei aqui que o Bê só vai para escola no segundo semestre, né? Pois bem, tomada essa decisão, tenho me virado pra arrumar atividades para o meu pequeno. E não tem sido fácil. Por ter apenas dois anos, ele não pode fazer natação no Flamengo, com a Alice. Então, fica brincando na piscina pequena enquanto a irmã está na aula. Tentei a aula de ginástica olímpica, só mesmo para ele se divertir, pular, correr etc. Mas ele não entrou (vou tentar de novo depois do Carnaval).

E tudo o que tenho visto é super caro. E o momento é de economizar. Enquanto não descubro uma atividade bacana e barata, ele vai ocupando o tempo com pracinha, play da vovó e até mesmo fazendo arte em casa. A Jaque, a babá, é super paciente e estimula muito esse tipo de brincandeira, graças a Deus. Então, vou comprar muitas telinhas, tinta, massinha e deixar o moleque pintar o sete em casa (na varandinha, claro)!!







sábado, 19 de fevereiro de 2011

Uma manhã no Jardim Botânico

Hoje, fizemos um programa que tentei durante as férias todas (e não sei porque não consegui): fomos ao Jardim Botânico. Eu adoro aquele lugar, deixar as crianças soltas, correndo, brincando no parquinho, no meio da natureza. E até que estava mais fresquinho e pudemos curtir sem derreter.




Alice encontrou com algumas amiguinhas da escola, mas ela curte mesmo brincar com o Bê. Acho fofo isso. Apesar de brigarem o tempo todo, os dois se amam e querem aproveitar os momentos de lazer juntos. Gabi e Dadá também foram e a pequena virou boneca nas mãos da Alice, coitadinha!




Apesar de estarmos sem o papai - ele viajou para um evento de trabalho - o dia foi ótimo e as crianças se divertiram muito. Mas confesso que não gosto de ficar sem o Paulo nem um dia. Alice e Bê também não estão acostumados com isso e falaram no papai o dia todo. Gosto de ver esse amor incondicional. Amo a minha família!






sábado, 12 de fevereiro de 2011

Um cansaço que vale a pena!

Muitas pessoas me perguntam se é cansativo ter um filho seguido do outro. Sim, é muito cansativo. Mas escolhemos ter assim e não me arrependo. A diferença de idade entre eles é de dois anos e dois meses e hoje eles vivem muitos juntos, quase que irmãos gêmeos.

Quando o Bê nasceu, Alice era praticamente um bebê. Dependia da gente para quase tudo. No início parecia tranquilo, porque o Bernardo era calmo, mamava e dormia e eu conseguia dar atenção pra Alice. Quando ele começou a demandar mais o nosso tempo, ela começou a demonstrar ciúmes. E não tem jeito, com qq diferença de idade, os ciúmes vão existir.

Agora, o Bê está um menininho e os dois brincam muito juntos. Um é companheiro do outro para dormir, para almoçar, para tomar banho, para passeios etc. E, claro, as brigas são constantes. Se amam, mas se estranham o dia inteiro. Ele puxa o cabelo dela, que o empurra, e é um tal de pegar o brinquedo do outro, de disputar a nossa atenção.

Fico imaginando a vida das mães que tem filhos com grandes diferenças de idades. E se um tem uma festa que o outro não pode ir? E o filme que não serve para o mais novo? Ou é bobo demais para o  mais velho? Alice e Bernardo estão na mesma "faixa". Gostam das mesmas coisas, embora ela esteja no momento "brincar de boneca" e ele no de "bola, carrinhos, Buzz e Woody".

Mas agora, por exemplo, depois de uma manhã na praia - onde se divertiram muito juntos - e um fim de tarde no shopping - onde também brincaram no parquinho, sempre um apoiando o outro - estão no quarto, cada um em sua cama, assistindo Toy Story. Daqui da sala ouço risos, gritos, conversas. E enquanto não rola a briguinha básica, deixo os dois se entendendo esperando soninho chegar.

Boa noite. Porque agora preciso aproveitar e descansar.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Obediência

Vale um registro. Hoje à noite, quando eu saía de casa para me encontrar com minhas primas.

Alice: "Tchau, mãe. Se comporta e divirta-se. Obedece as suas primas porque você é linda, tá?"

Amo essa minha filha. E segui as suas ordens, claro!

Subindo as escadas

Que orgulho da minha menina. Começamos o dia no Flamengo, onde Alice foi fazer a avaliação para começar a natação. Alice tem medo de piscina. Na verdade, Alice é desconfiada, ela tem medo de tudo aquilo que não dê segurança pra ela. E precisamos, com calma e paciência, ajudá-la a vencer estes medos.

Paulo, que é muito mais habilidoso para isso do que eu, foi a convencendo a entrar na piscina com a professora. E quando vi, ela já estava na água, andando na piscina de um lado para o outro, sentindo os pés no chão e ganhando confiança. Senti um enorme alivio e alegria de ver minha filha ali. Quem sabe o Flamengo não está recebendo uma super revelação....(sonhos de uma mãe babona)!

Depois, de lancheira e uniformes novos, Alice subiu as escadas rumo ao Jardim I. E isso representa muito para essas pequenas criaturas. Uma nova etapa escolar. Ela chegou confiante e alegre na escola. Entrou na sala um pouco desconfiada, mas aos poucos foi se soltando, falou com as professoras novas - Verônica e Tamara - e quando vi, lá estava ela desenhando um sol. E percebi traços no desenho da Alice. Percebi que a minha filha já não é mais aquele bebê que ficava na escola chorando. Percebi com muito orgulho que o sol da Alice brilha.





terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Foliões


E o Carnaval já está aí. Hoje, Alice e Bernardo foram a uma festinha cujo tema era "carnaval". Ela, foi de Sininho. Uma fantasia meio inventada por mim, mas que ficou linda nela. E ele, de piratinha, claro (emprestada do Gabi). Adoraram!

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Ser Mãe

Quem é mãe e acompanha o meu blog vai entender o que vou escrever agora. E, por favor, comentem, para que eu não me sinta a pior das criaturas...

Desde que me tornei mãe - há quatro anos - sou uma pessoa muito mais feliz. Sempre sonhei com a maternidade. Algumas amigas brincam comigo dizendo que desde os 10 anos eu já falava no assunto. É, acho que sim. Mas a verdade é que quando nasce uma mãe, a vida muda. E muda muito. Para o bem, claro, e também para o mal. Digo para o mal, porque não somos mais donas do nosso tempo, não temos mais aquela liberdade de antigamente. Mal conseguimos ir ao banheiro. Tudo por uma causa justa, justíssima. Mas atire a primeira pedra a mãe que não fica sonhando com esse tempo que não volta atrás...

É bem verdade que hoje eu não saberia mais viver sem meus filhos. Alice e Bernardo são tudo na minha vida. Até me pergunto como vivi 30 anos sem ter Alice e mais dois sem ter o Bê. Mas que sinto saudades daquele tempo, isso eu sinto sim. Saudades de não ter hora pra acordar, de ir à praia e só voltar quando não tem mais sol (e almoçar à noite, com a galera), de sair à noite sem a preocupação de "será que estão dormindo bem?", de sair por aí sem compromisso com nada.

A maternidade me trouxe um pouco de medo da vida. A responsabilidade de ter a vida de duas pessoas para cuidar, administrar, isso às vezes me apavora. Eles dependem de mim e do Paulo, serão aquilo que passarmos pra eles. E pais erram, ainda que a intenção (sempre) seja acertar. Queremos filhos felizes, independentes. Me cobro muito: tenho que ser uma boa mãe. Mas em muitos momentos me falta paciência (ela, a paciência, que nunca foi a minha maior companheira). 

É então que preciso parar, respirar, dar sim uma volta na rua pra me sentir um pouco eu de novo. Não posso ser apenas a mãe da Alice e do Bernardo. E sinto que a falta de paciência vem um pouco disso. De ter me deixado de lado. Não, eu não me arrependo de nada. Faria tudo novamente. Tá certo que com pequenos ajustes, medindo um pouco as palavras, o tom. 

É nesse momento em que me encontro: me procurando por aí, querendo um pouco daquela Fernanda que ficou para trás. Acho que ela pode ajudar a Fernanda de hoje. E meus filhos merecem uma mãe menos estressada.

Não sei se o que escrevi faz algum sentido, mas há dias que penso em desabafar isso aqui no blog. Esse blog é da Alice e do Bê, mas a minha visão de mãe faz parte da vida deles, da história deles. 

Resumindo: ser mãe é um sonho pra mim. Tenho o maior orgulho disso. Mas confesso que em muitos momentos parece um pequeno pesadelo. Mas aí acordo. Vejo o sorriso lindo dos meus filhos, sinto o amor deles por mim e tudo passa. O medo vai embora e confio que tudo sempre dará certo. Porque Deus abençoa as mães e ainda mais as criancinhas.